Dia Mundial da Homeopatia – ABRAH

Neste dia 10 de abril a Homeopatia comemora  o legado deixado por seu fundador Cristiano Frederico Samuel Hahnemann (1755- 1843).

Nos 88 anos de existência não hesitou em defender que a nobre e única missão do médico é curar, ato que consiste em restabelecer a saúde ao doente.

Em sua autobiografia escrita em 1791, diz não ter sido um ouvinte ou aprendiz passivo. De origem humilde, filho de pintor de porcelana em Meissen – Alemanha , destacou-se por sua inteligência notável e foi estudar Medicina  em Leipzig. Referia nesta ocasião a importância da prática de exercícios físicos e de ar puro para manter a energia e o vigor corporal para suportar o esforço mental  contínuo.

Em 1796 na publicação do artigo: “Ensaio sobre um novo princípio para descobrir as virtudes curativas das substâncias medicinais”, sela-se o marco inaugural da Homeopatia. A importância desse trabalho reside na fundamentação da base experimental dessa ciência médica, isto é, no seu alicerce empírico.

Hahnemann , mesmo curando muitos enfermos  desenganados pelas práticas vigentes, tendo eficácia no tratamento de epidemias (tifo, escarlatina, cólera …) de doentes mentais tratando-os de forma muito acolhedora e gentil. Sofreu muitas perseguições  por seus colegas médicos, cujas doutrinas e métodos de tratamento ele condenava.  Afirmou: “Quanto mais palpável é uma verdade, mais tempo requer para conquistar o lugar a que tem direito. Os obstáculos, que se colocam em seu caminho, se devem a que essa verdade desencadeia ao seu redor um verdadeiro ódio. Pois, ela anuncia uma revolução, uma perturbação dos interesses existentes e dos lugares conquistados”

Seus últimos anos de vida são em Paris e após ter curado uma criança com a “nova medicina” provoca discussão na academia para proibição da homeopatia. O ministro negou o pedido com estas considerações: “Hahnemann é um sábio de grande mérito. A ciência deve ser para todos. Se a homeopatia é uma quimera ou um sistema sem valor próprio, cairá por si mesma. Se for, ao contrário, um progresso, se difundirá apesar de todas as nossas medidas de preservação; e a academia, antes que ninguém, deve desejá-lo, pois tem a missão de fazer progredir a ciência e de alentar seus descobrimentos”. Ghizot

Hahnemann deixou: 126 Trabalhos, sendo 105 obras criadas e 21 traduções. Linguas: alemão (102 trabalhos); inglês (14 trabalhos); francês (6 trabalhos); latim (3 trabalhos) e italiano (1 trabalho).

Dra. Solange Gosik – Presidente da ABRAH

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