Prof. Romeu Carillo Junior

Cosmologia e breve histórico

A Homeopatia segue o modelo de atenção centrado na saúde, colocando todas as dimensões do indivíduo no centro desse paradigma. Tem como característica fortalecer o paciente tanto nas suas capacidades biológicas de manutenção da saúde como nas de autocuidado, além de promover a humanização da atenção. A experiência vem demonstrando sua capacidade de reduzir a fármaco-dependência e a demanda por intervenções e emergências, diminuindo os custos dos serviços públicos e melhorando a qualidade de vida. Em 1796, Hahnemann, o fundador da Homeopatia, publicou um artigo intitulado: “Ensaio sobre um novo princípio para descobrir as virtudes curativas das substâncias medicinais, seguido de algumas exposições sumárias sobre os princípios aceitos até os nossos dias”. O Dr. RicharHaehl, seu melhor biógrafo, considera essa publicação como o marco inaugural da Homeopatia. A importância desse trabalho reside na fundamentação da base experimental dessa ciência médica, isto é, no seu alicerce empírico. Denis Demarque, renomado homeopata francês, chegou a escreve um livro intitulado: “Homeopatia, Medicina de Base Experimental”, infelizmente há muito esgotado, que ressalta essa característica metodológica desse sistema médico-terapêutico. Hahnemann se referia ao que chamou de Patogenesia, isto é, a capacidade das substâncias alterarem a saúde dos indivíduos saudáveis. Assim como nos Ensaios Clínicos de nossos dias, experimentadores voluntários passavam (e ainda passam, no caso das experimentações que continuam a ser realizadas) a ser observados após ingerirem determinadas substâncias. O resultado dessas observações, representado pelo conjunto de sintomas produzidos por essas substâncias, compõem o que se chama Matéria Médica Homeopática. Esse tratado ainda é composto por sintomas retirados da Toxicologia, Farmacologia e experiência clínica, na sua quase totalidade. O objetivo final da construção da Matéria Médica Homeopática é a utilização das substâncias nela contidas como medicamentos segundo o princípio da Semelhança, enunciado por Hipócrates (480 – 370 a.C.): “Aquilo que provoca a doença onde não existe, cura a doença que existe”. Em outras palavras, utilizar algo que provoque uma doença artificial para curar uma natural. O Pai da Medicina formulou esse aforisma baseado na observação de que determinadas substâncias que provocavam certos transtornos podiam curar os mesmos transtornos e portanto, na observação clínica, o que se chamaria hoje de Medicina Baseada em Evidências. Esses dois princípios: o da experimentação em voluntários sadios e utilização das substâncias estudadas como medicamentos pela semelhança, formariam o que se pode chamar de vertente empírica ou positivista da Homeopatia. No entanto, assim como em outros ramos da Ciência, como a Física por exemplo no caso do modelo atômico, a Homeopatia também é constituída por uma vertente construcionista baseada num modelo vitalista. Para Hahnemann, a doença não é material e sim dinâmica, resultado do desequilíbrio da Força Vital, que tem a responsabilidade de manter o organismo em harmoniosa operação vital com relação às suas funções e sensações. O vitalismo de Hahnemann, baseado na corrente filosófica ternária de Barthez, tornou-se uma forte corrente de oposição ao dogmatismo da Medicina do século XVIII. Resta ainda o tema das altas diluições. Estas surgiram depois de estabelecidos os princípios anteriores, qual sejam o da experimentação e da semelhança. A Farmacotécnica Homeopática desenvolvida por Hahnemann, que além de remover os efeitos tóxicos dos venenos possibilitou a utilização de substâncias inertes, elevou as possibilidades terapêuticas a um nível muito mais alto. É imprescindívelainda ressaltar um dos mais importantes trabalhos do fundador da Homeopatia, qual seja o Tratado das Doenças Crônicas, desenvolvido entre 1816 e 1827. Na referida obra, Hahnemann descreveu três síndromes onde aloca todos os tipos de manifestações crônicas. Segundo o próprio autor, esse foi um divisor de águas na terapêutica homeopática. As doenças agora não eram mais consideradas como males isolados e idiopáticos, mas tinham origens e fisiopatologias comuns, dentro do que resolveu chamar de Miasmas. Considerou ainda sua transmissão hereditária e a possibilidade de se apresentarem de forma simples, isto é, uma de cada vez, ou complexa. A prescrição do medicamento homeopático agora já não estaria simplesmente baseada em sintomas, mas nos sintomas da doença crônica que se pretende curar (rodapé do parágrafo 80 do Organon da Arte de Curar). A Homeopatia teve seu desenvolvimento mais marcante na segunda metade do século XIX e início do XX. A expansão nos Estados Unidos, por exemplo, se deu de maneira extraordinária graças a Constantino Hering que, em 1848, fundou com Williamson e JeanesThe Hahnemann Medical College na Filadélfia. Em pouco tempo agregaram-se a essa escola um hospital e um policlínica, onde milhares de médicos receberam formação homeopática. Graças ao impulso dado por Hering, outros estabelecimentos foram construídos. Em 1850 a Escola homeopática de Cleveland, em 1857 a de Saint-Louis, em 1859 a de Chicago em 1860 a de Nova Iorque. Paralelamente a isso, multiplicavam-se as escolas ditas ecléticas, onde eram ensinadas as ciências fundamentais e diversas terapêuticas: alopática, homeopática, naturista e quiroprática. A Homeopatia desenvolveu-se também na Europa, notadamente na França, sustentada por homeopatas do mais alto gabarito como Vannier, Henri Bernard, Zissu, Demarque e muitos outros, que ajudaram a desenvolver e modernizar o modelo criado por Hahnemann. Hoje, países como a Inglaterra, se utilizam dessa terapêutica em larga escala. No Brasil, como especialidade médica desde 1980, a Homeopatia vem galgando lugar de destaque entre as possibilidades terapêuticas na saúde pública. A portaria 3237, de 2007, do Ministério da Saúde, passou a incluir os medicamentos que integram a Farmacopéia Homeopática Brasileira na rede do SUS conforme recomenda a PNPIC. A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS foi publicada na forma das Portarias Ministeriais no. 971 em 03 de maio de 2006 e no. 1.600 de 17 de julho de 2006. A saúde pública brasileira está pronta para a Homeopatia e o desafio agora é formar profissionais bem preparados e em número suficiente para suprir a crescente demanda dos pacientes com relação à essa terapêutica que, por suas características focadas no indivíduo e em seu bem estar, sem dúvida alguma poderá ajudar a modificar para melhor o cenário da saúde em nosso país.

Fisiologia e fisiopatologia

A Homeopatia segue os princípios da Fisiologia e Fisiopatologia Sistêmicas, isto é, todos os órgãos e tecidos apresentam relações entre si e o ser integral também se relaciona com o ambiente em que vive. Veja-se o que ocorre quando o coração perde parcialmente a capacidade de bombeamento e o fígado passa a represar o sangue para evitar uma sobrecarga cardíaca. Nesse caso, a função hepática é adaptada para favorecer o sistema como um todo. Uma úlcera gástrica, por exemplo, pode surgir em decorrência de um processo de stress uma vez que este promove uma maior produção de cortisol pela suprarrenal, que aumenta a produção de ácido clorídrico do estômago, além de diminui a espessura da sua mucosa protetora. Em contrapartida, a Alopatia atua diretamente sobre o órgão deficiente, no primeiro caso com um cardiotônico e no segundo com um antiácido, seguindo a lógica de uma Fisiologia e Fisiopatologia linear e fragmentária. Para compreender a atuação dessas duas formas terapêuticas e suas possibilidades, é necessário primeiro compreender como o organismo se mantém em equilíbrio ou melhor, como se autorregula, o que seria tema de um curso específico. Apenas a título de esclarecimento, aautorregulação é uma capacidade própria de todo ser vivo e cumpre a função de manter as suas constantes internas (pressão arterial ou humor, por exemplo) em constante variação de acordo com as circunstâncias (a pressão arterial deve subir com a frequência cardíaca, assim como o humor varia de acordo com a circunstância). Quando essa propriedade se torna deficiente diz-se que o indivíduo está doente. A lógica do tratamento alopático é atuar diretamente sobre o órgão que deveria produzir o resultado esperado e não sobre o sistema que tem a função de atuar sobre o referido órgão (no caso da hipertensão arterial se usa vasodilatador e na variação de humor um tranquilizante ou estabilizador do humor). Em outras palavras, o medicamento alopático faz aquilo que o sistema de autorregulação deficiente não consegue fazer. Por outro lado, a lógica do tratamento homeopático é a de estimular o sistema de autorregulação com uma “doença medicamentosa” artificial semelhante a natural para que ele busque um caminho adaptativo para uma possível solução do problema. Por esses exemplos é fácil perceber que o tratamento alopático consegue manter artificialmente a constante interna em níveis adequados (no caso do exemplo a pressão arterial) mas retira gradativamente do sistema a sua capacidade de se autorregular (o que não é usado atrofia) o que justifica a cronicidade dos quadros e o seu gradual agravamento, além da dependência crescente do fármaco. A Homeopatia, de outra forma, ao estimular o sistema de autorregulação, pode levar a cura de doenças consideradas como incuráveis. Portanto, o médico e todo o agente de saúde, devem dominar ambas as técnicas e atuar de forma paliativa quando necessário para preservar a integridade do indivíduo e de forma a estimular a sua capacidade de autorregulação quando possível, minimizando dessa forma a utilização de medicamentos potencialmente tóxicos e favorecendo a cura. A formação do médico e do cuidador da saúde em geral, deve contemplar essas duas vertentes complementares, o paliativo e o curativo, em proporções e momentos adequados para o adequado restabelecimento da saúde física, mental e espiritual.

Sistema diagnóstico

A Homeopatia, como a Medicina Convencional, se utiliza da Semiologia e dos exames complementares para o diagnóstico e instituição do tratamento. Talvez a maior diferença se encontre no foco de uma e de outra. A famosa frase de William Osler, o “Pai da Medicina Moderna”, talvez reflita um pouco a diferença entre os dois pensamentos: “It’s more important to knowwhat sort of person this disease has, than what sort of disease this person has”. Se imaginarmos que a Semiologia está mais centrada no conhecimento do indivíduo e o exame complementar mais na sua doença, pode-se entender a importância de uma e do outro em cada abordagem terapêutica. No caso da Alopatia pode-se esperar um menor tempo de Semiologia com uma maior quantidade de exames complementares enquanto na Homeopatia um maior tempo semiológico com menos exames complementares. A atenção sobre o indivíduo doente, e não sobre a doença, resulta em características semiológicas particulares com relação à Homeopatia, embora os princípios básicos da Semiologia sejam sempre seguidos. Identificação do paciente, queixa e duração, interrogatório sobre os diversos aparelhos, história pregressa da doença atual, antecedentes familiares, exame físico e diagnóstico clínico são imprescindíveis em qualquer anamnese. No entanto, o item “história pregressa da doença atual”, por exemplo, pode ser substituído por “biopatografia” ou histórico de doença e saúde, incluindo eventos biopsicossociais do indivíduo, desde a sua gestação até o momento da consulta. Tal cronologia de eventos torna-se indispensável para a compreensão do estado atual do indivíduo na medida em quese considere as doenças como instabilidades do sistema, que se apresentam sob formas variadas. Este fato parece cada vez mais reconhecido pela Medicina hegemônica, donde provêm, por exemplo, pesquisas demonstrando a relação de uma atopia na infância com hiperuricemia no adulto. Nesse sentido, as “síndromes” de Hahnemann ou miasmas, como ele resolveu chamar as doenças crônicas (veja o breve histórico acima), de caráter hereditário, manifestam-se durante a vida do indivíduo de diversas formas através de doenças diferentes quanto à sua apresentação, mas com a mesma origem fisiopatológica. O reconhecimento dessas alternância entre manifestações de diferentes doenças crônicas herdadas durante a vida é de fundamental importância para o diagnóstico homeopático, que visa justamente o tratamento das referidas instabilidades. Desnecessário falar, portanto, da importância dos antecedentes familiares, isto é, dos antecedentes das referidas doenças crônicas na família, uma vez que o seu aparecimento na descendênciarepresenta compatibilidade de tendência, o que se chama de compatibilidade diatésica. A importância da identificação da compatibilidade se encontra justamente no fato de poder-se depararcom uma incompatibilidade, isto é, uma doença crônica que não foi transmitida hereditariamente, mas provocada por algo suficientemente forte e persistente para modificar as tendências do indivíduo. Hahnemann chamava esse evento de “falsa doença crônica” e dava as citava como: “doenças profissionais ou resultantes de envenenamentos ou tratamento alopático violento”. Nos dias de hoje são muito comuns das chamadas “doenças medicamentosas”, como por exemplo as causadas pelo uso prolongado de corticoides, neurolépticos, anticonvulsivantes, quimioterapia, radioterapia e inumeráveis outras patologias bastante graves e difundidas, cujo tratamento homeopático diferenciado poderá ser abordado num momento oportuno. Uma vez que nada é independente no sistema, as questões cognitivas, afetivas, intelectivas também devem constar da semiologia homeopática. O psiquismo caracteriza o indivíduo e revela suas relações consigo próprio e com os outros. Muitos diagnósticos equivocados surgem em decorrência de não se considerar as relações do indivíduo com o meio em que vive, como a escola e a família. Alguns tipos de comportamento infantil classificados como patológicos são, em grande parte das vezes, apenas tentativas de adaptação ao meio “hostil” em que vivem. Embora possam existir as chamadas “Linhas”, a Homeopatia moderna pode e deve ser capaz não apenas de abarcar todas elas mas criar uma união dialética onde o produto final seja mais (e menos ao mesmo tempo) do que o simples somatório delas. A Semiologia homeopática deve primar pela valorização do “todo” com suas “partes” e das “partes” dentro do “todo” e constituir-se na base das tomadas de decisões terapêuticas, sejam elas medicamentosas ou de outra natureza qualquer, buscando-se as mais uteis para a preservação da saúde do indivíduo e da sociedade em que vive. Nos trinta anos de ambulatório-escola da Clínica de Homeopatia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, vem sendo desenvolvida uma técnicasemiológica capaz de preencher esses quesitos e uma ficha clínica, atualmente digitalizada, que lhe dá sustentação e possibilidade de avaliação de eficácia/custo, além de facilitar os levantamentos para pesquisas clínicas. Assim, uma forma semiológica bastante ampla, uniformizada por uma ficha clínica adequada é muito mais do que meio caminho andado para um bom tratamento homeopático.

Intervenções terapêuticas

A Homeopatia é um sistema terapêutico que se utiliza de medicamentos fabricados através de farmacotécnica específica já adotada pelo SUS desde 2007 pela portaria 3237 do Ministério da Saúde. No entanto, por suas particularidades quanto à abordagem do processo saúde/doença, que envolve um necessário aprofundamento do conhecimento sobre o sujeito, acaba por apresentar uma propriedade emergente, como diria Bateson, da qual nascem outras possibilidades. O envolver-se com o doente e vice-versa, o que se chama relação médico-paciente, um necessário retorno “às origens”, para que não se diga “Humanização da Medicina”,traz possibilidades de intervenções sobre as quais o médico e cuidador modernos também devem estar afeitos, oque se traduz em conhecimentos básicos de Psicologia, Antropologia e Filosofia, que envolvem questões éticas, morais e espirituais. Dentre as intervenções medicamentosas, a Homeopatia apresenta uma variedade de possibilidades. Veja-se, por exemplo, as instabilidades desencadeadas por fatores predominantemente extrínsecos ao sistema como o caso de uma fratura. Deve-se utilizar o termo “predominantemente” porque nenhuma instabilidade do sistema depende exclusivamente dele ou de um fator extrínseco desencadeante, mas ambos sempre estão presentes em graus variáveis de importância. Esse tipo de instabilidade pode ser tratada com medicamento homeopático específico para o melhor restabelecimento dos tecidos afetados (ossos, músculos, nervos, vasos, pele, etc). No caso de uma doença epidêmica, cuja origem é mista, isto é, existe um grau de importância aproximadamente igual entre o fator extrínseco desencadeante e o intrínseco (individual), surge a possibilidade de um medicamento para o tratamento da Epidemia. Hahnemann, no caso do Cólera, indicava três medicamentos (Veratrum álbum, Cuprummetallicum e Camphora) na dependência das características da Epidemia. As doenças crônicas (verdadeiras e não as causadas por fatores extrínsecos violentos como visto anteriormente) têm causa predominantemente intrínseca ao sistema, onde a individualidade, portanto, tem a maior influência. Nesses casos, o medicamento será escolhido segundo um elevado grau de semelhança com as características da doença crônica que se pretende curar dentro das matizes do indivíduo que a apresenta. Dessa breve exposição se conclui que o tempo de tratamento está diretamente relacionado ao tipo de instabilidade que se pretende tratar. O mito de que a Homeopatia é “boa mas lenta” repousa sobre o fato de um grande número de pessoas que a procuram serem portadoras das instabilidades predominantemente intrínsecas ao sistema além de trazerem as doenças crônicas medicamentosas decorrentes de “tratamentos” prolongados com drogas violentas e ineficazes. A Homeopatia, nos casos agudos, por exemplo, habitualmente apresenta resultados bastante eficazes e rápidos. Outro tema bastante interessante e sumamente importante é o das intervenções nos casos crônicos que vêm usando medicamentos alopáticos durante muito tempo e cuja retirada coloca em risco a integridade do indivíduo. Essa circunstância, por sinal, é a mais comumente encontrada pelo médico homeopata, mormente o que atua na Rede Pública. Como apresentado anteriormente, o medicamento alopático atua sobre o órgão efetor para produzir um resultado adequado artificialmente enquanto o medicamento homeopático atua na autorregulação estimulando o sistema a produzir naturalmente esse resultado. Existe antagonismo entre as duas terapêuticas na medida em que a Alopatia atrofia o sistema de autorregulação e a Homeopatia estimula. Por outro lado, existe algo sinérgico entre as duas na medida em que ambas buscam um resultado adequado. Portanto, o homeopata deve estar preparado para essa circunstância e conhecer as técnicas mais adequadas para a desmedicalização sem colocar o indivíduo em risco. Poder-se-ia abrir um parênteses para abordar as doenças profissionais, intoxicações e medicamentosas, onde a Homeopatia, mais precisamente a Isoterapia, tem demonstrado grande eficácia, como nas intoxicações pelo chumbo ou mercúrio ou mesmo nos efeitos colaterais da quimioterapia. Ainda existe um vasto campo a ser explorado pela Homeopatia nos casos de transplante de órgão e no implante de células tronco, além da sua já consagrada utilização na síndrome do climatério e outros transtornos hormonais. Pelo exposto, desnecessário dizer que não existe nada que a Homeopatia não possa estar incluída num plano de tratamento. A Homeopatia é uma terapêutica centrada no indivíduo e suas intervenções são fundamentadas nele. Não há indivíduo que não possa ser tratado homeopaticamente.

Créditos

Romeu Carillo Junior, Médico especialista em Homeopatia e Ortopedia, Mestre em Morfologia Aplicada (com tese em Homeopatia). Há 22 anos na Clínica de Homeopatia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, sendo 16 anos como Chefe do Serviço. Há 21 anos atuando em pesquisa, tendo publicado inúmeros trabalhos científicos em revistas nacionais e internacionais, assim como em congressos dentro e fora do país. Coordenador, Orientador e Professor de cursos de Homeopatia para médicos há 20 anos, tendo atuado emEntidades e Universidades Particulares e Federais. Promotor e organizador de eventos científicos como os Congressos Nacionais da Associação Brasileira de Reciclagem e Assistência em Homeopatia, atualmente na sua XIII edição, além de palestrante convidado em Congressos Nacionais e Internacionais. Autor de 16 obras publicadas por diferentes editoras (cinco livros e 11 módulos de instrução continuada – editoras: Santos, Homeopatia Hoje, Aleph, Pensamento Cultrix e outras). Presidente e Fundador da Associação Brasileira de Reciclagem e Assistência em Homeopatia (ABRAH), entidade sem fins lucrativos com atuação na formação de médicos, odontólogos e veterinários em São Paulo (HSPM-SP), Rio de Janeiro (UFF) e Rio Grande do Sul. Orientador de disciplinas optativas sobre Homeopatia na Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF). Conferencista convidado para eventos nacionais e internacionais. Professor convidado pela Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Neurologia e Neurocirurgia, Setor de Investigação em Doenças Neuromusculares, Núcleo de Cuidados Integrativos – NUCI, para participar do projeto de cuidados integrativos.

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